A Primavera fica mais colorida com a fabricação das Réguas da Inclusão.

O mês de Setembro é um mês muito especial para a UNISOCIESC e Comunidade, além do início da estação mais linda do ano que é a Primavera tivemos a felicidade em produzir, pelas mãos de alunos voluntários do Curso de Engenharia de Produção, um lote de 1000 Réguas da Inclusão para beneficiar pessoas com deficiência visual.

 A produção em série das Réguas da Inclusão, obedece a um controle rígido de Qualidade e aplicação de conceitos de Manufatura Enxuta e Sustentável.  Através da aplicação de ciência e tecnologia ao projeto da Régua da inclusão, possibilita-se ampliar massivamente a distribuição do produto pelo Brasil e pelo Mundo, beneficiando crianças, jovens, adultos e idosos com o produto, melhorando a qualidade de vida da população com cegueira.

Para o ano de 2014 o produto está sendo distribuído, gratuitamente para as pessoas com deficiência visual das comunidades de Alta Floresta/MT, Belo Horizonte/MG e Joinville/SC, visando melhores resultados. Além de beneficiar a comunidade carente de tecnologias assistivas, relata a Professora Eliane Mafra – coordenadora do projeto, o Centro Universitário Tupy – UNISOCIESC com o envolvimento dos nossos estudantes na aplicação prática de conhecimentos em materiais, processos produtivos, gestão, qualidade e ergonomia no projeto o que também resulta em inclusão social, melhoria na qualidade de ensino e melhor preparo para nossos estudantes gerarem inclusão das pessoas com e sem deficiências ao mercado de trabalho.

Estudantes voluntários da unisociesc fabricaram régua da Inclusão para doação ao CEEDA em Alta Floresta.

Estudantes voluntários de Graduação e Mestrado fabricam e distribuem Réguas da Inclusão ao estudantes do CEEDA  (Centro Educacional Especializado em Deficiência Auditiva) que  atua em Alta Floresta desde maio de 1995, com a finalidade de auxiliar os portadores de deficiência, tanto auditiva como visual, a se adaptarem na escola e também na sociedade.

O CEEDA surgiu da necessidade e dificuldade de inclusão escolar de crianças com deficiência auditiva. A Instituição tem como filosofia fazer com que o surdo tenha acesso a uma proposta bilíngue desenvolvendo o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a Estruturação da Língua Portuguesa.

Paralelo a criação do CEEDA, foi criada a AAPDS (Associação de Apoio ao Portador de Deficiência Sensorial), que é a mantenedora da Instituição, com objetivos de dar condições de funcionamento, favorecera inclusão social, conscientizar a sociedade sobre os problemas e necessidades do deficiente auditivo, entre outros.

A Instituição conta atualmente com 12 funcionários, desde o motorista que faz o transporte da residência do aluno até a instituição e posteriormente de volta para casa, até funcionários de serviços gerais e professores. Atua com o sistema bilíngue, atendendo de forma natural e dinâmica com o uso de LIBRAS e Estruturação da Língua Portuguesa, através da metodologia audiofonatória com base no método Perdoncini (da França).

Atualmente 82 alunos são atendidos, destes 8 com deficiência visual, o CEEDA trabalha também com a inclusão no mercado de trabalho. E apesar de ter parcerias firmadas com a prefeitura municipal e Estado, a Instituição passa por dificuldades, vistas principalmente no período chuvoso.

A estrutura onde funciona, no setor F, era de uma igreja que foi doada pela administração e acabou sendo adaptada como escola. Além da estrutura, que apresenta algumas falhas, os banheiros também apresentam problemas. Sem condições financeiras, rendas próprias, a Instituição depende de rifas e apoio da sociedade, para continuar atendendo seus alunos, que são de diversas idades, desde crianças e adolescentes, até jovens e idosos.

A UNISOCIESC, sente-se honrada em colaborar com o processo de ensino e aprendizagem do estudantes do CEEDA.